Arquitetura para farmácia

Arquitetura para farmácias

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Apesar dos ambientes de saúde possuírem um tom mais neutro e sóbrio, os projetos arquitetônicos podem ser pensados de forma a tornar esses espaços mais amigáveis. É o caso das farmácias, que ocupam grandes salas comerciais, espalhadas por vários pontos da cidade. 

O setor tem passado por transformações nos últimos anos. Além dos remédios dispostos nas prateleiras, há outros tipos de produtos que estão sendo comercializados, desde cosméticos, até suplementos alimentares, e outros itens para consumo. 

É bastante comum encontrar farmácias com geladeiras, abastecidas com água gelada, isotônicos para hidratação e demais produtos. 

Além disso, o setor está em forte expansão. Em 2021, o mercado farmacêutico brasileiro movimentou mais de 88 bilhões de reais, o que representa um aumento de 14,21% em relação ao ano anterior. 

Diante destes números, o Brasil representa 2% do mercado mundial, ficando na 8ª colocação em faturamento no ranking das 20 economias globais. Os dados foram levantados pela Consultoria Especializada IQVIA. 

Para conseguir acompanhar todas essas transformações no setor e adequar os novos espaços de acordo com as tendências do mercado, é necessário contar com a ajuda de um arquiteto especializado no assunto

Além disso, o profissional também fica responsável pela organização da documentação necessária para a aprovação do projeto, junto aos órgãos competentes. 

O que é necessário para aprovar o projeto de uma farmácia?


Um dos primeiros documentos necessários para dar encaminhamento ao projeto da obra é a
Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE). A AFE será disponibilizada pela vigilância sanitária, após a conferência do projeto elaborado pelo arquiteto responsável. 

Também será necessário providenciar o RRT, documento que indica o arquiteto responsável por todo o projeto, sendo o profissional que irá responder ao conselho por qualquer problema com o mesmo. Neste caso, sua indicação é obrigatória.

Os responsáveis pelo estabelecimento também devem providenciar todas as demais documentações exigidas pelos órgãos competentes para que a farmácia esteja dentro da legalidade. Dentre elas, estão:

  • Licença Sanitária expedida pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária da região;
  • Certidão de Regularidade Técnica emitida pelo Conselho Regional de Farmácia;
  • Autorização Especial de Funcionamento para farmácias, se aplicável;
  • Manual de boas práticas farmacêuticas, dentro da legislação vigente;
  • Procedimentos Operacionais Padrão;
  • Plano de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde.


Informação importante:
para garantir a devida proteção à sociedade e a legitimidade do arquiteto, responsável técnico contratado, suas informações ficam registradas no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU). O banco de dados permite ao conselho da categoria acompanhar o registro do profissional.

Ambiente em geral, piso, teto, disposição dos móveis
Aspectos como o tipo de piso, o teto e a disposição dos materiais, também serão planejados pelo arquiteto. (Foto: Envato Elements)

Como é organizada uma farmácia?


Segundo o artigo 3º da Lei nº 13.021 de agosto de 2014, a farmácia é definida como
uma unidade de prestação de serviços destinada a dar assistência farmacêutica, assistência à saúde, orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficiais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.

Portanto, há dois tipos de farmácias: 

  1. Drogarias (sem manipulação): estabelecimento que dispensa medicamentos, insumos farmacêuticos e outros produtos, em embalagens originais e prontos para consumo; 
  2. Farmácias de manipulação: local onde é manipulada a matéria prima que compõem os medicamentos. Estes estabelecimentos também podem dispensar os remédios, no entanto, estão envolvidos no processo de produção dos mesmos, de acordo com as necessidades dos pacientes. 

Estrutura interna de uma farmácia


Ao elaborar o projeto arquitetônico, além da documentação necessária,
o profissional vai pensar nas áreas internas e externas, desde os acessos, fluxos, até a disposição das prateleiras

Aspectos como acabamentos de teto, parede e a disposição dos materiais, para possibilitar o fluxo de medicamentos e funcionários, devem ser planejados pelo arquiteto, assim como a ventilação e a iluminação apropriada

A preocupação com insetos e outras pragas também estará no radar do arquiteto, já que estes ambientes exigem muita atenção com a limpeza.

As farmácias tem se transformado nos últimos anos
O setor tem passado por transformações nos últimos anos. (Foto: Envato Elements)

Como contratar um bom arquiteto?


A contratação de um profissional especializado na área da saúde é indispensável. O profissional
possui know-how para aprovar o projeto arquitetônico com mais rapidez e agilidade.

Conheça o portfólio do arquiteto e participe de todo o processo de implementação da sua farmácia, assim você terá a garantia de que tudo está correndo dentro dos prazos estipulados. 

Conclusão:


O mercado farmacêutico está aquecido no Brasil. Empreender no setor
exige uma série de documentações a serem aprovadas pelos órgãos competentes. Portanto, é indispensável contratar um profissional especializado no assunto para lhe ajudar na implementação da sua farmácia. 

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